O sol da manhã de sábado entrou pelas janelas da penthouse, encontrando uma cena de devastação silenciosa. Relatórios espalhados, copos de café vazios, e duas figuras adormecidas em meio à sua trincheira de papel. Isabella acordou primeiro, encolhida em uma das poltronas de couro, com um casaco de caxemira de Pedro – que ela não se lembrava de ele ter colocado – sobre ela.
Do outro lado da sala, ele dormia no sofá, a fachada de controle absoluto finalmente desfeita pelo cansaço. Por um momento, ela o observou. O homem, não o CEO. Viu as linhas de estresse em sua testa, a vulnerabilidade em seu sono. Sentiu uma onda de carinho protetor tão intensa que a assustou. Levantou-se silenciosamente e preparou um café forte.
Quando ele acordou, o cheiro de café fresco preenchia o ar. Os olhos dele encontraram os dela, e não houve constrangimento, apenas um reconhecimento silencioso de sua vigília compartilhada. A promessa da noite anterior — "não haverá mais jogos" — havia criado uma nova bas