Vejo quando Nate se apruma no banco e olha atentamente para Sebastian, que fica endurecido na cadeira como se pudesse esconder alguma informação sigilosa dos olhares penetrantes do meu irmão. Dou risada quando percebo a jogada de Nate, ele não vai falar nada, não enquanto Sebastian ainda mantiver o sorriso no rosto. Dito isso, Nate enruga a testa, visivelmente descontente com alguma coisa e o sorrisinho de Sebastian morre na mesma hora, seus olhos se arregalam e sua testa fica encoberta por um leve brilho. Ele está suando de nervoso.
Perco o controle e caio em uma gargalhada.
— Está nervoso Sebastian? — Pergunto aos risos.
— Claro que não. — Diz trêmulo e passa a mão sutilmente na testa, arrancando outra gargalhada de mim.
— Você precisa sair logo do armário cara, ninguém aqui vai te julgar. — Nate diz, controlando o riso. Sebastian fica vermelho de raiva e todos começamos a rir da sua cara.
— Mas que porra... — Começa e Nate continua a rir, mas logo recupera o fôlego e fica sério.
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