Que se lixem as doenças

E a Lwkwakwa continuava a ser a encarregada por quase todo o trabalho da casa. Transportava água, lavava e passava a ferro a roupa da família, cozinhava, inclusive continuava a cuidar do Betilson, enquanto a Tchilombo se dedicava somente ao negócio e às suas semidiscretas danças noturnas. Enfim, esta última saía de manhã, muito antes do esposo, e só voltava à noitinha, trazendo comida para a casa e doces para mimosear o filho. Mas muitas vezes, quando a mãe chegava, encontrava o filho já adormecido.

Assim, nessas muitas vezes, o Betinho chegava antes que a esposa, mas este nem sempre dirigia palavra à Lwkwakwa, olhava para ela com os modos de quem reprova tudo o que o alvo do seu olhar faz. Quando quisesse falar para ela fazia-o aos berros, imperando, sobretudo como que escondendo algum sentimento inferior.

- Dá água, Lwkwakwa! – Só assim é que podia dirigir-lhe palavra.

Portanto, já hoje a Lwkwakwa tinha acumulado bastante experiência da vivência em Benguela. Mais

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo