Uma das jovens falou com ela.
-Por aqui, Menina Rice, o seu quarto está pronto.
Amber seguiu-as em silêncio, era muito tarde, mas estava habituada às horas nocturnas por causa do seu trabalho, ou por causa das aulas, ou das visitas à mãe a horas pouco habituais.
Por isso, ainda não tinha sono, o que aumentava a excitação da novidade.
Enquanto caminhavam, ele resolveu falar.
-Com licença...
A rapariga voltou-se.
-Sim, menina?
-Como é que se chama?
-Júlia.
-Se não estiver muito cansada... seria possível falar-me um pouco sobre a mansão?
-Claro, menina, não há problema.
A rapariga provavelmente também não lhe diria se estivesse cansada.
-Ou pode ser amanhã, não te preocupes. Eu sei que é tarde...
-Como queiras... Bem, cá estamos.
Júlia abre a porta do quarto.
-Ah, por amor de Deus!
Era lindo. Enorme e luxuoso. Nunca tinha estado num sítio assim.
A rapariga falava com ela.
-No camarim tens roupa, aqui tens a tua casa de banho privada, ali tens acesso à varanda, a tua tem vista para o jard