Ketlyn pegou Luke na escola como fazia todos os dias, mas algo estava diferente. O garotinho, que normalmente era cheio de energia e animação, estava quieto e pensativo durante o trajeto de volta para casa. Ketlyn percebeu a mudança no comportamento de Luke e soube que algo o estava incomodando.Ao chegarem ao apartamento, Ketlyn estacionou o carro e desceu, ajudando Luke a sair da cadeirinha. Ela percebeu que ele ainda estava perdido em seus pensamentos e decidiu abordar o assunto.Ela se ajoelhou de frente para Luke, ficando à sua altura, e o olhou nos olhos com ternura. Ela sabia o quanto o garotinho admirava seu pai e como a ausência dele afetava sua vida."Ei, garotão", começou Ketlyn, sua voz suave e reconfortante, "tem alguma coisa te incomodando?"Luke olhou para ela com seus olhos pretos, tão parecidos com os do pai, e Ketlyn notou que eles estavam marejados. O coração dela apertou ao ver aquele olhar triste em seu rostinho.Luke suspirou profundamente e se sentou no sofá, ol
Após a intensa brincadeira e a divertida sessão de bolo na cozinha, os três finalmente se sentaram no chão, cada um com um prato de bolo na mão. A risada continuava ecoando pela cozinha, enquanto eles compartilhavam doces momentos juntos.Ketlyn, Derick e Luke estavam lado a lado, rindo, conversando e desfrutando do bolo de chocolate. Migalhas caíam no chão, e a bagunça da cozinha se tornava ainda mais evidente, mas naquele momento, nada disso parecia importar. A alegria era palpável, e a sensação de união preenchia o ambiente.Enquanto os três se divertiam, Dona Maria observava a cena com um misto de irritação e alegria. A cozinha estava transformada em um cenário caótico, mas também era evidente que finalmente aquele lugar se assemelhava a um lar com a presença de uma criança.Depois de terminarem de comer, Derick pegou Luke no colo e disse com um sorriso: "Vamos tomar um banho com o papai." Luke riu animado, ansioso para continuar a diversão com o pai. Ketlyn também estava com um
Com a resposta de Derick em sua tela, a excitação tomou conta de Ketlyn. Ela estava ansiosa para saber mais sobre a vida de Luke e os segredos que Derick mantinha. Ketlyn ponderou por um momento sobre como formular a pergunta, mas então decidiu ir direto ao ponto. Ela digitou rapidamente: "O que aconteceu com a mãe de Luke?"No escritório, Derick trincou o maxilar ao ler a pergunta. Uma sensação de frustração o invadiu, pois ele sabia que aquela pergunta poderia abrir um capítulo doloroso do passado. Passou uma das mãos pelos cabelos, tentando controlar suas emoções. "Porra, ela não sabe pegar leve", murmurou para si mesmo.Ele refletiu sobre como responder àquela pergunta. Deveria contar tudo, em detalhes, ou deveria dar uma versão mais simples e menos dolorosa? A promessa que ele havia feito de ser sincero pesava em sua mente, e além disso, Ketlyn era a babá de Luke, uma figura importante na vida do garoto.Finalmente, ele começou a digitar sua resposta: "Bem, a mãe de Luke sempre
Decidida a não desistir do jogo Ketlyn digitou: "Bem, Dash é o filho de um agiota, de quem meus pais adotivos pegaram dinheiro, e ele e seu pai acham que podem receber a dívida comigo." Ela hesitou por um momento, olhando para a mensagem antes de finalmente clicar em "enviar".Do lado de fora do apartamento, Derick sentiu uma onda de fúria crescer dentro dele. Parecia que Ketlyn nunca tinha tido alguém que realmente cuidasse dela, alguém em quem pudesse confiar e que a protegesse de pessoas como Dash e seu pai. Ele digitou: "E seus pais biológicos? Você não tinha ninguém que te protegesse?"Ketlyn se sentiu incomodada com a direção que a conversa estava tomando. Ela digitou: "Essa é sua segunda e terceira pergunta?"Ao ler a resposta de Ketlyn, Derick sorriu. Parecia que ela estava aprendendo rapidamente as regras do jogo da maneira que ele havia proposto. Ele respondeu: "Não, essa é minha SEGUNDA pergunta." Ele fez questão de destacar a palavra "SEGUNDA" em letras garrafais.Ketl
Derick não poderia ficar no mesmo apartamento que Ketlyn. Estar perto dela só tornaria mais difícil para ele manter distância. O desejo que sentia por ela era tão intenso que beirava a dor. Além disso, ela inspirava nele um sentimento de proteção, assim como Luke fez. Mas diferente dos sentimentos paternais que tinha por Luke com Ketlyn era diferente; ele queria mais do que apenas protegê-la.Com essas emoções conflitantes girando dentro dele, Derick tomou uma decisão. Em vez de ir para seu quarto, ele entrou no elevador e desceu até o saguão do prédio de luxo. O porteiro olhou para Derick com curiosidade enquanto ele usava o elevador de serviço, mas o porteiro rapidamente se recompôs e perguntou: "Gostaria de um táxi, senhor?"Derick balançou a cabeça: "Não, obrigado, Jon. Vou correr."Sem mais palavras, Derick saiu pelas ruas de Seattle. O ar fresco da noite o atingiu quando ele saiu, oferecendo uma pausa momentânea na turbulência de seus pensamentos. Quando ele começou a correr,
Derick se encontrava em sua cama, mas o sono se recusava a envolvê-lo, apesar das horas avançadas da madrugada. Seu corpo estava tenso, sua mente trabalhando incessantemente, incapaz de silenciar os pensamentos tumultuados que o assolavam desde que avistara aquela figura no táxi.Com um suspiro resignado, ele finalmente se rendeu à insônia e alcançou o telefone ao lado da cama. Com um toque ágil, ele discou os números familiares de seu detetive particular e de seu chefe de segurança em Chicago.O detetive atendeu após alguns toques, sua voz grave ecoando pelo telefone. Derick não perdeu tempo e instruiu-o sem rodeios."Ralph, preciso que você faça uma verificação rápida para mim. Quero saber se há alguma informação sobre a possível volta de Erika. Verifique se há alguma movimentação dela em Seattle. Ligue para todos os seus contatos e veja o que pode descobrir. Não importa o custo, quero respostas."O detetive assentiu do outro lado da linha, prometendo começar a investigação imediata
Quando Emanuel olhou para Derick com uma expressão séria e determinada, um calafrio percorreu a espinha de Derick. Ele conhecia aquele olhar, e não gostava dele. Era o mesmo olhar que seu avô usara para contar a ele que seus pais não voltariam mais para casa, o mesmo olhar que ele lançara quando Derick revelou que Erika havia abandonado Luke e desaparecido. Era o olhar que significava más notícias, e Derick sentiu o peso disso no ar.De repente, todas as suspeitas de Derick sobre as intenções de seu avô mudaram. Ele não estava mais pensando em manipulação, mas sim em algo muito mais sombrio. Ele se perguntou o que seu avô estava escondendo dele, e por que ele estava olhando para ele daquela maneira.Emanuel encarava o neto com uma expressão de pesar, sabendo que as palavras que ele tinha que dizer não seriam fáceis de ouvir."Derick", começou Emanuel, sua voz grave e carregada de emoção. "Há algo que você precisa saber."Derick se aproximou da cama, sentindo o coração acelerar dentro
Enquanto Derick lidava com os desafios em relação ao seu avô, Ketlyn e Luke desfrutavam de um dia ensolarado no zoológico. O ar estava cheio de excitação e risadas enquanto Luke arrastava Ketlyn pelos diferentes habitats dos animais.O zoológico era um paraíso para os amantes da vida selvagem, com suas vastas áreas verdes e habitats cuidadosamente projetados. Eles passeavam pelos caminhos sinuosos, passando por grandes recintos onde os animais viviam em ambientes que simulavam seus habitats naturais.Era impossível não se encantar com a variedade de criaturas que habitavam o zoológico. Eles viram elefantes majestosos balançando suas trombas, macacos brincalhões pulando de galho em galho e girafas elegantes esticando seus pescoços para alcançar as folhas das árvores.A cada animal que viam, Luke parecia saber algo novo para contar a Ketlyn. Ela ficava impressionada com o vasto conhecimento que o garotinho tinha sobre cada espécie. Para uma criança de apenas quatro anos, Luke era notave