11 - YOLE E O MAGO

“Oh, céus! Como fui me meter nisso” — eu ruminava, deitado de costas observando as estrelas quando o guarda da escolta pessoal do necromante cutucou de leve minhas costelas com a ponta da bota e disse:

— Taurus quer falar contigo, agora — sussurrou e deu-me as costas voltando à sua posição.

Afora o crepitar da fogueira e os sons selvagens da mata, no acampamento reinava o silêncio, mas duvido que todos estivessem dormindo depois do pavoroso ataque. Dirigi-me à tenda de Taurus e entrei encontrando-o sentado a uma pequena mesa rústica sobre a qual havia um embrulho encurvado que desconfiei ser o braço do morto. Não me deu atenção enquanto não terminou de redigir uma carta, a qual lacrou usando cera vermelha e o brasão de Nova Roma.

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