Eu engulo seco, e encaro Wayne sem graça.
— Não me dei conta do horário. — A minha voz é baixa e ainda tingida de vergonha.
— Você está corando? — Ele apertou os lábios, tentando esconder um sorriso.
Deixei escapar um suspiro forte, tentando por atrás da orelha uma mexa de cabelo inexistente.
— Você poderia simplesmente... — Eu cerrei a mandíbula.
— Poderia oque? — Ele atravessa para o meu lado. — Vamos...complete.
Eu forço um biquinho, e cruzo os braços sobre o peito olhando para ele de forma desafiadora.
— Vamos, — Ele dá um sorriso de escárnio. — Ou sempre deixa os outros falarem por você?
— Eu não deixo...eu não... — Baixei a cabeça, fechando os olhos e tentando me acalmar.
— Sim, — Ele colocou um dedo debaixo do meu queixo, inclinando a minha cabeça para cima enquanto sua voz suavizava.. — Você deixa.
— Você não sabe oque está falando. — Levando do banco, e bufo. Meus olhos quentes de raiva.
Ele fechou o espaço entre nós, mas eu me recusei a ir um centímetro para trás. Wa