Arthur
– Maria! – Grito da minha mesa, assim que Carolina vai embora.
– Sim, chefinho?
– Apenas me explica.
– Catarina precisou deixar uma pasta e entrou. Por quê? Carolina te pegou desprevenido? Não se preocupe, Cata não vai contar para ninguém.
– Essa não é a questão.
– Então qual é?
– Que as pessoas não podem entrar na sala das outras sem bater.
– Conta outra, você faz isso todos os dias. Quero ver se um dia pega Catarina em uma situação dessas na sala dela.
– E com quem ela ficaria numa situação dessas, Maria Emília? – Digo impaciente.
– Não sei. A mulher é solteira, bonita e até eu, se não fosse hétero, ia querer. Zero defeitos e sei que qualquer pessoa com um neurônio sabe ver e não perderia uma oportunidade com esse espetáculo de mulher.
Meu mês foi terrível e essa situação que acaba de ocorrer, apenas a coroou. Lutei como um entusiasta para jamais esquecer