Acordei quando ainda estava tudo escuro. Sorri para mim mesma ao sentir o cheiro dele nos lençóis. Lentamente, fui abrindo os olhos e pisquei, confusa. A cama estava vazia.
Rapidamente, levantei, vesti um roupão de seda e saí à procura de Kai. O quarto estava parcialmente escuro, mas pude enxergar que ele não estava ali.
Ao abrir a porta, ouvi um som baixo, uma música tocando. Dei mais alguns passos e o vi, parado diante da grande janela de vidro. Havia um copo em sua mão. Kai vestia apenas uma calça e parecia perdido em pensamentos.
— Kai — chamei.
Ele se virou rapidamente na minha direção. Bebeu o restante da bebida e colocou o copo na mesinha ao lado antes de caminhar até mim.
— Perdeu o sono? — questionou, acariciando minha bochecha com um gesto carinhoso.
— Acordei e você não estava. Achei que tivesse saído.
— Eu não te deixaria sozinha — afirmou. — Apenas acordei e decidi tomar uma bebida.
— Às… — cerrei os olhos e olhei para o relógio na parede. — Três e quare