☆CAMIL

Entre os seus braços, esqueci a dor, o susto de algumas horas atrás, acho que até o nome... É que ele é tão bonito, tem cabelo preto, sobrancelhas grossas, queixo perfeito, nariz bem definido, o seu perfil é tipo um cavaleiro do zodíaco, hahaha, se ele me ouvir, com certeza vai ficar ofendido... Parece um modelo de passarela.

-Gosto muito mais de ti do que pensava... — diz ele, parando de beijar os meus lábios, que já estão a doer.

-O sentimento é recíproco... — sorrio, ele é tão sexy...

- Tens fome ou continuamos? — diz ele, piscando o olho para mim.

- Tenho muita, muita fome e meu ombro está doendo, assim como minha mão esquerda. — Ele me olha assustado e eu sorrio. Suas feições são lindas, eu adoro elas.

- Sou um idiota... Desculpa-me, por favor, até forcei seu ombro... Vem, vira-te, deixa-me ver seu pulso...

- Calma, não é nada demais e acredite, você não me deixou sentir dor em nenhum momento... — Eu sorrio, dou-lhe um beijo no queixo e me afasto, mas ele segura meu rosto e me beija novamente —

- Não quero sair de você, Krásná Mrkev... — Ele ri —

- Que idioma é esse e o que significa?

-Desculpa, esqueço-me que não me entendes e sinto vontade de falar na minha língua... Significa «bela cenoura», é que pareces uma... — Ele ri, beijando a minha testa e acariciando o meu cabelo, pega numa mecha e enrola-a no seu dedo indicador, continuando a falar. — Sou da República Checa, nasci em Praga...

—Abro os olhos—

-O que faz na República Dominicana?..

-Negócios, beleza... —Beija o meu nariz—... E você?.. Nem sequer me disse o seu nome...

-Não lhe direi por agora, senhor De Luca...

-Isso é batota, sabe o meu apelido e eu não sei nada sobre si...

—A primeira coisa que você precisa saber é que estou com fome e preciso ir ao banheiro. Adoro estar assim com você, mas... —Ele franze a testa.

—Não...

—Sim...

—Você vai me dizer o seu nome?

—Sim... Só se você se levantar...

-Uuhh... Gr...! Está bem... Olha os sacrifícios que faço para saber o teu nome... —Eu rio da estupidez que ele diz, coloca ambas as mãos em cada lado da minha cintura, olhando como sai de mim... Ele ajuda-me a levantar, quando o faço, ele beija-me, mas não deixo o beijo ficar intenso, afasto-me para ir à casa de banho e ele dá-me uma palmada no rabo...

Entro na casa de banho, faço xixi e até fico incomodada por tanto tempo sem fazer... Estou cheia do seu esperma e decido tomar banho.

Lavo tudo bem e sinto falta do meu sabonete íntimo, mas ele está no meu quarto, então uso o que está aqui.

Alguns minutos depois, ele chega, beija as minhas costas... Ele para no ombro que está a doer... —

- Caramba! ... Está a formar-se um hematoma, vou voltar ao clube, pedir as informações dele e colocá-lo na prisão por agressão, filho da mãe! ... — Ele diz atrás de mim, eu viro-me e nego as suas palavras... —

- Não, isso fica assim... Não quero aparecer no noticiário ou em alguma rede social, agora tudo é gravado e postado, ninguém tem privacidade, melhor não fazer nada... Pediu algo para comer?.. — digo, mudando o tom de voz e beijando seu peito, que já está encharcado de água. Adoro isso porque me faz esquecer tudo... Desço e ele não precisa de muito, porque quando saiu de mim estava duro e agora... Uuff...

- Disseste que estavas com fome, não comeces algo que por enquanto não vais terminar, porque em menos de 5 minutos trazem o que pedi e espero que gostes...

- Não estava a começar nada, só admiro o seu corpo escultural, senhor De Luca... — Ele ri e me beija, agarrando o meu rabo, a porta toca e ele respira pela boca, pega sabonete e toma um banho rápido... Ele veste um roupão e sai... Eu fico na água fria, quando saio, ele já tem o carrinho de comida com duas delícias destapadas...

- Diga-me o que você mais gosta...

- Você é louco... É demais... — Está cheio de comida —

- Você entrou no banheiro e eu não quis incomodá-lo... — Eu rio —

- Escolho o peru assado, a salada e a torta Vianner de sobremesa... — Ele concorda, para colocar tudo na mesa, ele ajuda a escolher a carne também, colocamos água, suco, os copos.

A luz é fraca e começamos a comer sem parar de nos olhar... Eu sorrio de vez em quando, o seu olhar é mais do que intenso —

-Diga-me pelo menos o que faz, já que não quer dizer o seu nome...

-Nunca disse que não queria... Só acho isso enigmático e gosto que isso não seja um clichê, duas pessoas se conhecem, dizem seus nomes, almoçam ou jantam, talvez tomem um café e depois façam sexo... Isso é totalmente ao contrário... — Ele ri —

-Você sabe o meu sobrenome...

-Mas porque a segurança mencionou, isso não conta...

-Ok... O que fazes, Mrkev... —Eu rio às gargalhadas—

-Não sou uma cenoura, o que se passa contigo... —Ele ri—

-O teu cabelo, os teus olhos... Se a tua pele não fosse tão branca, diria que és uma cenoura completa...

- O meu cabelo é assim porque tenho ascendência

irlandesa e escocesa... O meu pai é dominicano... Os meus olhos são âmbar, faço parte dos 5% da população que os tem, entre os teus e os meus há uma diferença... Os teus são mais claros... Os meus são escuros... Tenho duas profissões, nenhuma das quais exerço, gosto de pastelaria e é isso que faço...

-És chef?

-Só de doces, não recomendo que provoques o resto... — Ela ri-se —

-Porque não exerces? — Continua a comer —

-São profissões impostas pela minha família...

-Entendo, Krásná Mrkev... (Bela cenoura)...

—Sorrio—

-Até estou a gostar... —Ele ri, cobrindo um pouco a boca—

-Fico feliz, porque assim vou te contar o resto da noite. —Sorrio novamente, apesar de, por alguma razão, me incomodar cada vez que ele enfatiza que isso é coisa de uma noite só.

Terminamos de jantar, eu arrumo tudo, ele pergunta se eu quero algo para beber, eu digo que sim, ele me serve uma taça de vinho, ele se serve de rum, procura não sei o quê e se aproxima com a bolsa de farmácia... Ele pega o tubo de creme...

- Não podes tomar calmantes por causa do álcool, então vou passar creme no machucado... Vem... Eu me sento no móvel ao lado dele. —Tiro o roupão do lado esquerdo, coloco-me de lado. Ele espalha suavemente, eu bebo vinho, o doce do vinho faz-me saboreá-lo e ele coloca a cabeça ao meu lado, olhando para mim, quase me engasgo quando estou prestes a engolir o vinho, rio-me e ele beija-me...

-Já te disse que te adoro... —Diz ele, mordendo o lábio—

-Não... Devias dizer-me... — Ele ri, coloco o copo na mesa de centro e beijo-o, movendo-me para me sentar de pernas abertas à sua frente...

O beijo torna-se tão intenso, é delicioso beijá-lo, as suas mãos vão para o meu rabo por baixo do roupão, ele aperta-me, o tecido atrapalha, então tiro o dele e depois o meu.

O seu pénis grosso, grande e com a ponta rosada está molhado, firme e apontando para o umbigo, que não falta nada para alcançá-lo... Nunca gostei tanto de um pénis... Ele me molha toda, volto a beijá-lo apoiando-me nos joelhos para me levantar um pouco, coloco a ponta na minha entrada e desço lentamente...

Adoro os seus gemidos, assim como o seu rosto, agarro o seu cabelo com a minha mão esquerda, vou direto ao seu pescoço para morder, chupar e beijar enquanto começo a me mover. Sei que isso vai acabar em algumas horas, quando amanhecer, então vou aproveitar ao máximo, afinal, não vou vê-lo novamente...

Embora...

Ele começa a gemer mais alto, olho para os seus gestos, adoro... Meu Deus... O seu olhar é tão incrível que penetra no meu coração...

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Mrkev... Pronuncia-se Markef

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(¸.•´*(¸.•´*(.¸. •*❤️ LILIANA SANTOS REP DOM.