17. CAIO
Segurei Mabel nos meus braços, o desespero tomou-me e Kaique corre até a mim, chorando, enquanto seguro Mabel e rapidamente a deitei no sofá.
— Tia Mabel acorda — Kaique fala desesperado segurando a mão dela.
— Acorda Mabel — Toco o seu rosto, as suas mãos estão geladas.
— Ela está viva? — Kaique pergunta.
— Está, sim, se acalma tá bom! Fica aqui do lado dela, que vou procurar álcool.
Fui até a cozinha e hoje posso dizer que o meu coração foi testado, um susto atrás do outro, achei um pouco de álcool na cozinha e pus para Mabel cheirar e pedi a Kaique que fosse atrás de algodão e rápido ele foi ao quarto e trouxe um, molhei uma bola e novamente pus no seu nariz e essa era a minha última tentativa se ela não acordasse a levaria para um hospital.
Mabel acordou e o meu coração se alegrou porque eu já estava preocupado, ela precisa de atendimento médico urgente, ela está pálida, pelo que vejo Mabel não tem se alimentando bem, o fardo que essa mulher carrega nos ombros está grande e eu pre