Amanheceu o dia, sábado ensolarado, Franzino já estava
com Marquinho sobre custódia em seu carro. Marcelo e eu fo-
mos acordados por Nanda. Depois de um bom banho, desce-
mos para encontrá-los.
Me inclinei para olhar no banco traseiro, ele estava lá, todo
esfolado e sujo. Dali seguimos para minha casa, onde Marqui-
nho e Jonas puderam tomar banho e se alimentar sob o olhar
atento do melhor detetive do mundo. Enquanto comiam, per-
guntei para Franzino:
— Como sabia que Marquinho ia voltar?
— Ele precisava eliminar as provas que temos contra ele.
— Por isso tirou Jonas de lá? Estava pensando sobre isso,
agora faz sentido.
Ele balançou a cabeça e sorriu alegremente.
— Mas ele conseguiu o que queria, agora vai ficar mais difí-
cil ter provas que o levem para a cadeia.
— Teremos muitas testemunhas hoje à noite, tive que sacri-
ficar as provas materiais para pegá-lo.<