O detetive experiente

Sexta-feira, 8h40, Franzino nos acorda para tomar café da

manhã no hotel. Levei um susto, pois dormi feito pedra, estava

muito cansado. Seu semblante era de muita tristeza e decepção

pelo que fizemos, mal tão grande a ponto de entrar com os

dois pés na cena do crime, contaminando assim a investigação.

Infelizmente nosso álibi era fraco, fazer um detetive com

a experiência que tinha acreditar em algo tão sem graça que

chega a ser cômico. Só eu sabia o quanto aquele cara é esperto,

sabia conduzir bem a investigação.

O problema de ser como Franzino é o fato de ele acredi-

tar piamente em seus instintos e seguia dessa forma, pois se

estiver enganado e o verdadeiro inimigo estiver por aí, estava

correndo grande risco, mesmo porque o anfitrião misterioso

mostrou-se muito esperto. Não era bom subestimá-lo.

Tomamos café juntos, enquanto comia, fiz uma pergunta

retórica:

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