Eu ainda me lembrava de sua boca na minha, de suas mãos no meu corpo e era um pesadelo, um pesadelo da realidade. É claro que eu não estava completamente livre, eu podia ouvir os passos de Brandon atrás de mim, me seguindo, me chamando.
Novamente, ele não deve estar acostumado a uma mulher que se afasta dele, muito menos após compartilhar um beijo. Que beijo tão... fantástico. Meu Deus, nunca ninguém me beijou assim antes e o pensamento me assombra.
Num piscar de olhos, ele agarra meu braço suavemente. Seu rosto está ruborizado e ele me dá um olhar estranho. Dor talvez? Sua mão pressiona suavemente meu braço, seus dedos me acariciam levemente, um toque minúsculo, mas cheio de intenção, como se estivesse correndo o risco de me tocar. É uma loucura.
— Por favor, não vá... assim... Eu... Ady—, diz ele, seu hálito vindo em arfadas irregulares.
— Qual é o seu problema comigo? Por que, de repente, um interesse em mim? Você não tem duas mil mulheres atrás de você? Porque você está faz