Sábado.
Aaron acorda às 3 da tarde.
Como se sentia fisicamente bem e emocionalmente culpado.
Alguma coisa estava diferente.
Não ouvia barulho em casa, afinou sua aparente e melhorada audição para vasculhar ao longe, ouvindo o som do ar, da sua respiração, do vento e da brisa.
Realmente seu ouvido dizia que não havia ninguém em casa, o que era bom.
Ele desceu despreocupado para a cozinha.
Ela estava refletindo um lindo dia de sol, com passarinhos e insetos, típico da estação.
O cheiro de grama, flores e terra úmida dançavam no ar.
Tinha chovido ontem à noite?
“Será que a Robin vai ficar bem?”
Um arrepio lhe congelou o sangue, ela ia ficar bem, não tinha mais preocupações para sua jovem vida.
Ela estava morta.
E ele estava cansado de ficar com culpa.