— Acho que posso viver assim para sempre — murmurou em meus braços. Estávamos deitados na coberta estendida na areia, apertei meus braços ao seu redor e beijei sua testa.
— Tem certeza? Sem internet e qualquer outra tecnologia? — brinquei. — Sei que sou um grande pedaço de mal caminho, mas não sei não, hein.
— É, tem razão. Você não é tão bom assim — retrucou e levantou os olhos.
— Eu sou ótimo, na verdade. Mil garotas já gritaram pelo meu nome — me gabei.
— Mil, é? — falou desconfiada.
— Mil e uma — respondi lhe olhando. — Você foi bem escandalosa.
— O que?! Eu não fui não! — retrucou indignada, me batendo no peito.
— Ai, calma. Estou brincando — acalmei, segurando seu braço. — Você foi