O silêncio pairava no ar enquanto todos observavam, atônitos, o que Valentina havia feito. Seus olhos se voltaram para ela, uma mistura de admiração, surpresa e temor refletida em seus rostos.
O pai de Valentina, Giuseppe, foi o primeiro a quebrar o silêncio, sua voz carregada de emoção.
— Valentina... Você... você fez o que precisava ser feito.
Valentina ergueu seu olhar para encontrar o dele, seus olhos cansados mas firmes.
— Eu não podia deixar que a guerra continuasse. Não podia permitir mais mortes. — respondeu ela, a voz firme apesar da exaustão que a consumia.
Seus irmãos se aproximaram, expressões de respeito e admiração em seus rostos.
— Nunca duvidamos de você, Valentina. Você é verdadeiramente uma Bianchi. — disse Marco, colocando uma mão no ombro dela.
Valentina olhou ao redor, vendo os olhares de todos os presentes fixos nela. Ela sabia que sua decisão tinha mudado o curso da guerra, talvez para sempre. Mas também sabia que ainda havia muito trabalho a ser feito.
— A guer