Me aproximei devagar da porta do banheiro e girei o trinco. Estava fechada. Tentei ouvi algum som lá dentro. Nada.
Fazia mais de meia hora que ela estava trancada lá dentro e eu não sabia o que fazer.
Será que ela passou mal e desmaiou?
Comecei a ficar nervosa.
Bati na porta devagar.
— Mãe...
Silêncio.
— Mãe, por favor, responde.
Ouvi um gemido e o som de soluços.
— Vá embora daqui, eu não mereço viver!
Meu Deus! O que ela estava fazendo?
— Mãe! Por favor abre a porta, eu estou ficando com medo.
— Não vou mais atrapalhar você e seu irmão, eu não sirvo pra ser mãe de vocês.
Ela não ia abrir a porta. Eu não podia perder tempo.
Peguei o telefone e liguei para a Alina.
Ela demorou para atender. Com certeza devia estar tão abalada quanto eu, devido à prisão do Léo e do Rafael.
— Alina! Por favor me ajuda!
— O que aconteceu criança?
— Minha mãe. Ela se trancou no banheiro e disse que vai se matar.
— Calma Sula, estou indo.
Não sei como aguentei esperar a Alina chegar. Meu coração batia fei