“Natália Monterrey”
Eu saí da casa do meu irmão ainda confusa, mas eu fui com o Mário, porque eu confiava no meu irmão e ele tinha razão, ele não permitiria que eu fosse com o Mário se ele não acreditasse que o Mário teve bons motivos para fazer o que fez e que ele merecia uma segunda chance. Eu sabia onde estávamos indo e quanto tempo levaria para chegar.
Mais uma vez eu estava dentro de um avião enrolada em uma manta e ansiosa, mas agora a ansiedade era diferente. Durante todo o percurso até a casa eu fiquei em silêncio, pensando sobre o que eu deveria fazer, pensando no porque ele me escondeu da mão dele. Quando nós chegamos na casa, ele me levou para o escritório, a lareira já estava acesa, ele me puxou para me sentar ao seu lado.
- Por favor, não aguento mais o seu silêncio, a sua distância. – Ele me olhou como se suplicasse a minha atenção.
- Mário, você me deixou no escuro por dois dias. Se coloca no meu lugar. Como você se sentiria? Eu estou confusa, você me disse que sumiu po