“Maximilian Monterrei”
Nós fomos para a sala do Emiliano e eu estava dividido entre criar um plano contra a Sofia e saber o que estava acontecendo com a Natália. Mas a Natália não queria contar e o horário do almoço com a Sofia estava chegando.
- O que eu vou fazer com essa mulher, gente? – Eu perguntei ao Martim e ao Emiliano que estavam de orelhas grudadas na parede e fizeram um “shhhh” pra mim que parecia mais um pneu de bicicleta vazando.
- Droga, não dá pra ouvir! – O Emiliano lamentou, sem perceber que a Abigail havia entrado na sala.
- Que feio vocês dois! – A Abigail os encarou. – E é por isso que nós vamos até a cafeteria.
- Coelhinha, não acho bom você sair. – O Martim pediu a esposa.
- Os seguranças vão nos acompanhar, pode ficar tranquilo, ursinho, nada vai dar errado! – Ela se aproximou do meu irmão e deu um beijo nele e depois saiu.
- Já que não podemos ouvi-las, vamos ouvir o bebê chorão da mamãe. – O Martim se sentou ao meu lado.
- Não tem graça. Ela vai me infernizar