“Natália Monterrey”
Eu estava bastante preocupada com a situação em que estávamos, eu me lembrava bem do que fizeram com o Martim na faculdade e foi brutal. Mas dessa vez nós estaríamos preparados. Eu troquei algumas palavras com o guarda costas que me foi designado e simpatizei bastante com ele, não teria problema que ele me acompanhasse e ele garantiu que eu nem notaria. Depois que a reunião da Abigail terminou o Mário me puxou no canto.
- Como você está? – Ele perguntou.
- Preocupada, foi muito ruim quando ele pegou o Martim, meu irmão quase morreu. – Eu revelei e o Mário me puxou para um abraço.
- Porque não vamos lá pra casa essa noite? Nós podemos ouvir música, conversar... – Ele sugeriu e eu gostei da idéia.
- Não é má idéia. – Eu concordei.
- Então vamos até sua casa pegar suas coisas, depois nós vamos para a minha casa. – O Mário chamou, mas o Martim tinha que se meter.
- Ei, ei, onde vocês pensam que vão? Estamos em tempos de guerra, Natália. Você vai para a minha casa. – O