“Antônio Guerreiro”

Depois que o Nikos e eu voltamos do convento, nós fomos direto para a construtora. Eu faria as ligações necessárias de lá, precisava informar ao delegado que estava cuidando do caso, mas eu também precisava deixar a Magda e a Abigail em alerta, para o caso de aquele homem procurar por uma delas.

- Tony, você tomou a decisão certa, elas precisam saber. – O Nikos comentou mais para me tranquilizar.

- Eu tenho medo que por saber demais elas acabem se colocando em um risco maior ainda. – Eu revelei, mas ele insistiu que elas saberiam lidar com a situação.

Nós entramos na construtora e a mulher que eu vi ali na recepção nem parecia a Magda que ficou anos casada com o Zapata. Ela parecia muito mais jovem e tinha um sorriso genuíno no rosto, embora eu soubesse que estava muito preocupada com o filho, ela me ligava todos os dias para saber se eu tinha notícias.

- Magda! Como você está? – Eu perguntei e ela me cumprimentou com um aperto de mão.

- Antônio, estou tentando man