História 2/ Capítulo 112.
MARCO NARRANDO
Eu não acredito que aquele encontro o qual eu tanto esperava, estava acontecendo ali na minha frente, já tinha toda noção que ela era a cara da mulher que me deixou marcas profundas, mas não imaginava que olhar nos seus olhos me trouxesse tantas sensações tão inesperadas.
Confesso que agora aqui olhando nos seus olhos eu não sei explicar os sentimentos que tomam conta de mim. E posso dizer com todas as letras que o único que não se faz presente é o ódio, é a vontade de matar, é a vontade de fazer mal.
Sou sarcástico com ela e naquele momento o que vejo é uma moça destemida, sem medo de falar o que pensa, uma garota que mesmo diante do seu algoz fala o que vem à cabeça, sem medo das consequências. E que mulher forte, admirável.
Algo me vem à cabeça, mas não pode ser, não tem como. Aquilo naquele momento me perturba, deixa-me sem eixo, e queria por momento sair dali. Queria ficar sozinho, para pensar e pela primeira vez em anos a vontade de chorar sem med