Fiquei parado na porta do quarto onde Pedro estava internado, observando esperando Clara. Quando o doutor Santorine apareceu, me aproximei e perguntei:
— A Clara autorizou?
— Sim. — Ele confirmou com um leve aceno.
— Melhor assim — comentei, cruzando os braços e olhando para o quarto. — O rapaz já está ameaçado, não aguenta mais ficar nesse hospital. Melhor silenciar de alguma forma.
O médico voltou o olhar para mim.
— Quanto vai ganhar?
Ri, com um sorriso meio debochado.
— Assim que Pedro entrar no coma, eu trago o dinheiro. Não precisa se