Já em casa, Lívia tropeçou num degrau. Realmente não estava acostumada a beber.
— Ui! — Ela deu um gritinho quando Enrico a pegou no colo e a levou até o segundo andar. — Estou ficando mal acostumada.
Lívia tocou o furinho no queixo de Enrico e passou o indicador nos lábios.
— Pare de olhar para os meus seios. — ela falou, sorrindo. — Olhe para mim! — Forçou-o a levantar o rosto para encará-la. — Seus olhos são tão lindos.
Ele tentou manter a seriedade, mas Lívia era engraçada quando estava bêbada. Enrico deixou escapar um sorriso quando atravessou a porta do quarto.
— Não consigo mais! — A voz máscula confessou. — Eu preciso sentir você! — Colocou-a sobre a cama.
Olhos azuis e olhos negros se encaravam. Enrico acarinhou o rosto anguloso e traçou a curva dos lábios vermelhos com os dedos.
— Você está linda demais essa noites… — tocou o seu lábio com o dedo indicador.
Deitada sobre os lençóis de seda, ela suspirou com o carinho da mão de Enrico tocando-lhe o contorno dos seios. Sem tir