Na calçada do outro lado da rua, iluminada pela luz amarelada dos postes, estava Eda.
Ela não se movia, apenas observava, com um olhar penetrante que atravessava a distância e fazia a espinha de Wendy se arrepiar. Vestida de forma simples, com aparência mais velha e uma expressão que misturava calma e frieza, sua presença era tão imponente quanto aterrorizante.
Wendy sentiu o corpo ficar tenso, o que não passou despercebido por Ethan.
— O que foi? — ele perguntou, afastando-se levemente para olhar para ela.
Wendy tentou encontrar as palavras, mas sua garganta parecia ter secado. Olhando nos olhos verdes e preocupados de Ethan, ela murmurou:
— É ela..., é minha mãe.
Ethan imediatamente se virou, olhando na mesma direção que ela olhara anteriormente.
— Onde?
Wendy olha novamente para a porta, para a mesma calçada que tinha visto sua mãe. Mas ela estava vazia.
Wendy piscou várias vezes, o coração ainda batendo como um tambor no peito. A calçada estava completamente vazia agora,