Clifton andava de um lado a outro, no camarim improvisado, preocupado com a demora de Ethan. Faltavam dez minutos para a luta começar e ele ainda não havia chegado.
O treinador estava prestes a ligar de novo, quando Ethan irrompe pela porta, jogando a bolsa no chão.
— Cheguei.
— Estou vendo.
Ethan olha de lado para o seu treinador, enquanto começa a tirar seu terno e vestir apenas o short de luta. Clifton o observa com olhos estreitados.
— Você não pode continuar chegando atrasado assim, Ethan. Isso aqui não é brincadeira.
Ethan dá de ombros, sem parar o que está fazendo.
— Não ligo para dinheiro, Clifton. Você sabe disso.
Clifton se aproxima, o rosto vermelho de raiva.
— Eu sei para o que você liga. Você acha que pode vencer o cara que matou sua irmã sem se esforçar, sem se dedicar? Você acha que só aparecer aqui vai ser suficiente? — Ethan o encara. — Lembra da surra que ele te deu, quando você simplesmente resolveu desafiá-lo cego de ódio?
Ethan dá de ombros, claramente