Um mês depois...
Algumas batidas na porta do meu quarto me fazem olhá-la com ansiedade. Não acredito que esse dia chegou! Às vezes penso que estou sonhando como das outras vezes e que a qualquer momento irei acordar do meu sonho e encontrar a minha realidade. Portanto, tenho medo de abrir os meus olhos e perceber que nada disso é real. Através do reflexo do espelho vejo a porta se abrir devagarinho e o meu coração dispara de felicidade ao ver Samanta passar por ela. Minha garotinha corre para os meus braços, abrindo um sorriso tão grande quanto feliz e eu a aperto nesse abraço, demorando nele mais do que costumo fazer.
— Meu Deus, como você está linda, Itália! — Ela diz sem conter a sua empolgação assim que se afasta e me faz girar diante dos seus olhos.
— Pensei que viria ontem e quando não veio, fiquei pr