Nate Donovan
A enfermeira apareceu ao meu lado. Eu ainda tinha a testa quase encostada no acrílico da incubadora, acompanhando o sobe e desce do peito do Samuel pelo ritmo do ventilador.
“Senhor Donovan,” ela disse baixo, como se temesse quebrar alguma coisa além de mim. “Eu vou precisar que o senhor saia por enquanto. Os pais não podem permanecer muito tempo aqui dentro. Qualquer alteração, eu aviso imediatamente.”
Eu abri a boca para discutir e nada saiu. Só o som da máquina. O ar entrando no tubo. O meu coração tentando aprender a respirar do lado de fora do corpo.
“Eu não vou deixar ele,” falei, finalmente, como se a frase pudesse mudar regras. “Ele precisa de mim.&rd