Nate Donovan
O celular vibrou em cima da mesa de reuniões. Ignorei na primeira vez. Eu estava no meio de uma apresentação pesada, números que não podiam dar errado. O visor piscou de novo, e de novo, até que foram cinco, seis chamadas consecutivas. Todas de números desconhecidos.
Franzi a testa, tentando me concentrar. Mas a insistência me deixou inquieto. No fim da reunião, quando todos começaram a se dispersar, puxei o aparelho e a tela bloqueada mostrava: 10 chamadas perdidas. O estômago embrulhou.
Deslizei o dedo para desbloquear e, nesse instante, o nome que eu não queria ver apareceu: David.
Ate