Lúcia Mendes
Senti um toque leve no ombro. Um sacudir cuidadoso, mas insistente.
Minha mente resistiu por um instante antes de emergir do sono pesado.
Abri os olhos num sobressalto. O teto era estranho. As sombras, diferentes. O sofá embaixo de mim, definitivamente não era meu.
Meu coração disparou. Virei o rosto para o lado e dei de cara com ele.
Nate estava agachado ao lado do sofá, uma das mãos ainda no meu braço. Me observava com atenção demais para o meu gosto.
"Ei," ele disse com a voz baixa, mas firme. "Acorda. Já está na hora."