Lúcia Mendes
O abraço dele me envolvia como uma muralha, mas dentro de mim o frio não passava. O rosto de Yolanda ainda ardia na minha memória, cada palavra cuspida como veneno, cada olhar de desprezo.
Me afastei só o suficiente para encará-lo. “Nate… o que tudo isso significa pra mim? Pra você? E, principalmente… pra Eliza?”
Os olhos dele se fecharam por um instante, como se estivesse juntando forças para dizer. Quando voltou a me encarar, não havia arrogância, nem aquela confiança inabalável. Havia dor.
“Ela não sabe.” A voz saiu grave, quase um sussurro. “Eliza não sabe metade do que a m&at