Sempre fui muito empenhada quando se tratava dos meus estudos e do meu trabalho, e por consequência deixei a minha vida amorosa de lado, a minha prima diversas vezes dizia que precisava acordar para a vida, viver...
Então surgiu uma oportunidade, pois algumas conhecidas da faculdade nos chamaram para uma festa, ela seria realizada num parque que era mais como uma casa de show, pois era enorme e fechado e só entrava quem pagava entrada. Raquel comprou os ingressos para nós duas, segundo ela, lhe custaram um rim... Não tinha como negar o presente, há muito tempo que eu não saio, e depois dos shows que o Edson dava, evitava sair, para não passar vergonha com aquele infeliz atrás de mim. Todavia percebi que não tínhamos mais vínculo nenhum, porém de certa forma, esse medo de represálias, ainda me mantinha acorrentada a ele. Nós fazemos aulas de dança, e modéstia parte, nós dançamos muito. Enquanto dançávamos chegaram alguns homens lindos dando em cima da gente e nos chamando para dançar, eu recusei a todos, Quel dançou com um, mas não aceitou sair com ele. Eu estou lá descendo até o chão, quando sinto alguém me observando, olho em volta e meus olhos encontram os olhos de um homem, que nem por um segundo desvia o olhar de mim, passo a língua nos lábios e por uns segundos fico nervosa, mordo os lábios, sério gente ele é tão lindo mais tão lindo que parece àqueles modelos de pôsteres que colocamos no quarto, e eu aceito o desafio e o encaro de volta, e se ele gostava de me ver dançar, ele veria. Comecei a rebolar olhando para ele, e olho para o lado a Raquel está olhando para o mesmo grupinho e dançando não sei para quem, mas também está fazendo o que eu estou fazendo, paro e comento com ela! — Que homem lindo é esse Quel! O de blusa azul, escolhi ele, se ele der em cima de mim, eu cedo fácil. — Que bom! Tu não vais ver ele depois mesmo, já te disse, tem que tirar o atraso de 4 anos! Tu sabes beijar ainda? kkkk — Misericórdia Quel! É claro que sei, é como andar de bicicleta a gente não esquece, hoje vou deixar o bonitão me guiar, agora vamos dançar! — Bora que estou de olho naquele gostoso ali de preto, ele não me é estanho! — Qual deles? kkkk — Isso aí Ray, estou gostando de ver, está ousada! Aquele que está perto do seu. — Nossa, amei! MEU. kkkk Voltaram a dançar e as duas provocando, até que eles conversam entre si e vem andando até elas, Ray que estava corajosa, agora está nervosa, mas não demonstra apenas desvia o olhar com a proximidade, ela grita dentro de si, força Ray e pega o bonitão, tu não sabe como, mas curte o momento. Ele vem até mim, e o outro vai até a Quel, mas fico paralisada. — Daria honra de me juntar a você nessa dança? — Sim! — Não consegui conter a minha satisfação e sorri, ele é ainda mais lindo pessoalmente e de perto, não consigo apartar meu olhar do dele. Ele pega a minha mão, envolve a minha cintura e cola o corpo no meu, nem ar passa no nosso meio, e ao invés de me incomodar, eu gosto dessa proximidade, encosto mais o rosto no peito dele, e exalo o seu cheiro, nossa como ele cheira bem. Começamos a dançar. Quel também dançava, conversando no ouvido do paquera dela. Fico pensando como ele dança bem, aí ele fala do nada no meu ouvido, me fazendo arrepiar. — Amei a sua performance linda, você dança muito bem! — A voz dele é uma delícia de ouvir. — Obrigada, eu notei que estava sendo observada... — Fiquei sem graça, mesmo sabendo o que fiz. — E eu observei que dançava para mim. — Ele sussurrou e se afastou, acho que para olhar a minha reação, que vergonha, mas foi o que fiz mesmo, meu rosto queimou, e instintivamente escondi o rosto no peito dele, como resposta ele se abaixa e sinto o seu nariz em meus cabelos e em meu pescoço, ele assim como eu está envolvido, eu estou quase bêbada aqui com o cheiro bom que ele exala, ao senti o seu nariz bem de leve no meu pescoço, eu fico arrepiada. — E não me contive, tive que ao menos vir dançar com você, quando a minha vontade desde que te vi era beijar você! Os meus olhos que antes fitava os seus vão para os seus lábios, ele é mais alto que eu, então o meu rosto está voltado para cima, e continuando na mesma posição, como se fosse uma resposta silenciosa que também ansiava pelo seu beijo, puxei o ar, rendida, observando os seus dentes brancos, e seus lábios lindos, eu fecho os olhos. Sinto os seus lábios encostarem-se aos meus, ele me dá um beijo calmo e lhe dou passagem, ele intensifica o beijo aos poucos, parece que estava pedindo permissão para explorar a minha boca, troca a música, para uma música lenta, continuamos nos beijando e dançando, a sua mão que antes estava nas minhas costas parada, começa a fazer movimentos circulares, a outra mão que estava entrelaçada na minha vai para minha cintura junto a outra e as minhas mãos vão a sua nuca entrelaçadas, as mãos dele descem lentamente ao me cóccix, o toque dele é lento e por onde a mão dele passa esquenta, me fazendo ansiar por mais do seu toque, parece que fomos feitos para dançarmos juntos e nos beijarmos também. Meu Deus que beijo maravilhoso... Eu começo a ficar quente, dentro das minhas pernas tem um incômodo surreal, depois de umas 5 músicas assim dançando agarradinho, começa a tocar uma música agitada, olho e não vejo a Quel, ele me dá um selinho e pega na minha mão me guiando por dentro da multidão, agora parece mais cheio, ele acena com a mão para os amigos que estavam com ele. Vamos andando, nos afastando da multidão que estava dançando e me pergunto para onde estamos indo. Paramos perto de um carrão e ele quase sentou no capô, fico com medo do dono chegar, mas logo esqueço quando ele me puxa e me beija novamente, só que dessa vez, mais selvagem, sinto algo duro na minha barriga, as suas mãos vem a minha bund@ apertando-a, sinto um medo, mas eu quero é mais, não me preparei para o momento em que ele me puxa me suspendendo e me coloca sentada no capô, por cima da minha roupa ele acaricia os meus seios, pega o meu cabelo entre os dedos aprofundando o beijo. Algumas pessoas passam, e ele sempre alerta, para o beijo e me dá selinhos. — Você é gostosa demais pequena. — Diz, passando a língua no meu pescoço. — Se quiser te faço gozar aqui mesmo. Quer gozar gostosa? — Fala mordendo a minha boca, fico calada, eu só achei que desse para gozar pelada e no ato sexual, ele me puxa para mais perto dele e encaixa em mim e sinto a sua ereção, sinto uma fricção estranha, depois de umas 3 vezes, ficou gostoso, ele me beijando e se esfregando em mim, respiro pesadamente. — Hum, ahhhh. — Isso, delícia, geme gostoso. — Ah! Então é assim que se geme? Fiquei meio sem graça, porque foi involuntário, respirei pesadamente e gemi. As mãos dele não paravam, e eu estava quase perdendo a cabeça. — Vamos a minha casa? Terminar isso aqui sem platéia? — Sou surpreendida, nossa, ele já queria ir para os finalmente? Eu ia negar, nem sei o seu nome. Mas vejo um carro se abrindo e a Quel saindo de dentro com o cara que estava com ela, a vejo gritando, seu safado, ela vem como bala até mim e me puxa para descer do capô. — Vem, vamos embora! — O que aconteceu? — Pergunto confusa, tentando entender o que aconteceu. — Depois te explico, só temos que ir. Olho para trás os dois estão conversando olhando para gente, ela praticamente sai me arrastando, e entra no carro bufando.