Anderson estava a deriva, pior que um barco naufragado... Seus pés cambaleavam e seus olhos estavam escuros, pouco se parecia com o médico chefe daquele hospital. Ou com o homem firme que jurava fazer tudo para proteger a família.
— Dr. d'Almeida, o que está fazendo fora do quarto? Não pedi que repousasse. — Sua colega de trabalho, uma mulher de 43 anos e mãe de dois adolescentes, Sara Valentim, o repreendeu ao mesmo tempo que o amparou enquanto ele se "arrastava" pelas paredes dos corredores em direção ao quarto do filho. — É para o seu bem, por favor me ouça. — Pediu lhe ajudando a se manter me pé. Estava medicado, e por isso a fraqueza absurda.— Não vou morrer Dra. Valentim, eu não vou antes de ver a minha filha de novo. — Determinou enquanto a médica lhe ajudava a sentar em um banco no corredor.— O senhor não vai morrer, e sua filha vai aparecer. Só lhe peço que tenha fé. — Garantiu a mulher.— Isso é culpa minha, o meu egoísmo causou tu