Armadilhas e Alianças
Carlos
O plano estava em andamento, mas a cada passo, a sensação de que estávamos sendo observados crescia. Os dias passaram lentamente, repletos de reuniões e sussurros nos corredores da empresa. Eu mantinha meus movimentos o mais discretos possível, tentando não levantar suspeitas, mas sabia que Letícia e João estavam atentos a qualquer deslize. Qualquer falha poderia ser o fim.
Passei a confiar quase cegamente em Isabela. Sua habilidade em desvendar o que estava por trás das transações suspeitas era impressionante. Sabíamos que tínhamos pouco tempo antes que tudo viesse à tona, então cada minuto era crucial.
Naquela manhã, enquanto analisava alguns contratos no escritório, recebi uma mensagem inesperada no celular.
“Encontre-me no café próximo ao seu prédio às 14h. Traga Isabela.”
O número era desconhecido, mas eu sabia de quem era. Era o contato que Isabela e eu estávamos utilizando para coletar informações sobre as transações ilícitas de Letícia e João. Não