Nate tocou a campainha e senti meu estômago dar uma volta completa. Estava ali, parada na varanda de uma casa que conseguia ver claramente agora sob a luz dos postes da rua - elegante, clássica, com decorações natalinas discretas mas sofisticadas emoldurando as janelas georgianas. Exatamente o tipo de casa onde cresceu alguém com o refinamento natural que Nate possuía.
A porta se abriu revelando uma mulher de estatura média, cabelos castanho-claros presos num coque baixo e descontraído, usando um suéter cinza que parecia ao mesmo tempo casual e elegante. Ela tinha um sorriso contido mas genuinamente caloroso, e pude ver imediatamente de onde Nate havia herdado seus olhos verdes.
— Mãe — disse Nate, se inclinando para beijar a bochecha dela. — Esta é Anne.
Elizabeth me encarou por alguns segundos com aquele tipo de avaliação maternal que não era hostil, apenas cuidadosa.
— Anne — repetiu, como se estivesse testando como meu nome soava em sua voz. — É um prazer conhecê-la.
— O prazer é