Seguimos por um caminho de pedras iluminado por pequenas lanternas estrategicamente posicionadas, afastando-nos do burburinho da festa. O ar noturno estava perfumado com o aroma dos vinhedos, uma fragrância que eu havia aprendido a reconhecer e apreciar nos últimos meses. A lua, quase cheia, derramava uma luz prateada sobre as fileiras organizadas de videiras que se estendiam até onde a vista alcançava.
Christian caminhava em silêncio ao meu lado, sua mão ocasionalmente roçando a minha, mas sem entrelaçar nossos dedos como faria normalmente. Seu perfil estava tenso, a mandíbula rígida enquanto processava o que quer que estivesse passando por sua mente. Ele havia apenas herdado oficialmente o comando completo da empresa de sua família – deveria estar celebrando, não se isolando comigo nos vinhedos.
O mirante surgiu à nossa frente – uma estrutura elegante de madeira e pedra construída no ponto mais alto da propriedade. Durante o dia, oferecia uma vista panorâmica de toda a vinícola Bell