Dou a primeira garfada e fecho os olhos soltando um gemido sexy, quando abro os olhos Fael já está de pé.
— É... Acho melhor eu ir... Já tá tarde.
Sim, ele estava desconcertado.
— Ah sério? Deixa eu terminar de comer? Odeio comer sozinha.
Faço uma voz dengosa e sedutora ao mesmo tempo, eu era boa nisso.
Ele coça a garganta e volta a falar.
— Tenho que ir mesmo, já tô com sono.
“Dorme aqui comigo, tio...”
Lógico que eu pensei, mas não falei!
— Poxa... Então tá bom.
Digo fazendo cara de triste e coloco o prato ao meu lado na cama e me levanto.
Sigo até ele e sinto seu corpo enrijecer quando me aproximo demais, dou um beijo bem no canto da sua boca e sussurro em seu ouvido.
— Obrigado, tio!
Ao mesmo tempo que sinto seu corpo estremecer, sinto sua feição mudar, ele não gostou do “tio” e me seguro pra não rir, por que agora sei como provoca-lo mais.
— Não foi nada, vou lá!
Ele caminha até a porta do meu quarto e saí, enfim solto uma gargalha.
— Me aguarde amanhã, titio!
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