NATÁLIA
— Espere... Onde estamos? — Eu me afastei, tentando espiar por cima do ombro dele.
Os olhos de Ricardo, cheios de desejo, escureceram. Eu engoli em seco e segurei sua camisa entre meus dedos.
— Eu cansei de ser bonzinho. — Ele respirou, enviando arrepios pela minha espinha.
Soltando meu corpo de seu aperto, ele deu um passo para trás.
— Tire a roupa e fique de joelhos. — Ele murmurou.
Procurei algo nos seus olhos. Minhas bochechas coraram. A eletricidade percorreu minhas veias com sua demanda repentina.
— Vo-Você está... Falando sério? — Eu murmurei.
O olhar intenso de Ricardo me disse tudo o que eu precisava saber.
— Agora, amor. — Ele se inclinou, seu foco me deixando desconcertada.
O calor disparou para meu centro, fazendo-me apertar as coxas.
Mantendo contato visual com Ricardo, tirei sua jaqueta do meu corpo. Ela caiu no chão com um leve baque.
O canto esquerdo dos lábios de Ricardo se contraiu, seus olhos brilhando com um toque de diversão.
Isso, surpreendent