ANA
Irrompo na casa da alcateia e corro imediatamente para o escritório do Alfa, esperando que Rafael já tivesse voltado.
Quando abro a porta, encontro-o sentado na cadeira, seus olhos fixos em mim como se soubesse que eu estava chegando.
Solto a respiração que estava prendendo há algum tempo antes de entrar. Um peso enorme sai do meu coração quando vejo Rafael, vivo, respirando, bem na minha frente.
— O que você está fazendo? — Bufo, encarando-o.
Ele me assustou por um momento quando percebi que estava fazendo todas essas reformas que nunca teve interesse em fazer. Pensei que ele fosse fugir enquanto eu estivesse fora e depois de ter dado todas as ordens. Esses pensamentos estão me matando.
Rafael permanece em silêncio, esperando que eu elabore sobre do que o estou acusando desta vez.
Inspiro profundamente. Meu olhar demora em seu rosto antes de percorrer seu corpo, a mesa, o chão e então voltar ao seu rosto.
— Por que você está mudando os costumes da alcateia? — Pergunto, fechando