Pietro aproximou-se e cutucou com o focinho, o corpo deitado no chão. Pietro assumiu e retirou com cuidado, as folhas que protegiam o corpo, vendo a fêmea mais linda que já tinha visto na vida.

Sua pele de obsidiana, lábios grossos e nariz afilado, eram características dos que vinham do outro continente, como seu povo.

— Tão linda e tão minha… ara, o que estou dizendo… nada de minha.

— Aham. — gemeu ela.

Só então ele viu a flecha em seu corpo. Estava atravessada, entrou nas costas, abaixo do ombro e saiu na frente, por baixo da clavícula. Não sangrava mais e ele quebrou a ponta, na frente e puxou-a pelas costas, retirando-a do corpo frágil, no que ela arregalou os olhos, soltou um grito de dor e desmaiou, novamente.

Pegando-a no colo, Pietro levou-a, rapidamente, até uma cabana nova construída por ele no centro denso da floresta, onde ninguém costumava ir. Deitou-a na cama, limpou e fez um curativo nas feridas.

— Espero que você fique bem.

Cuidou dela, verificando se tinha febre e d