- Se eu precisar ir embora, você poderia, por favor, me levar?
- Claro, senhora Bongiove.
- Então... Poderia não ir embora? Porque eu não me importaria em sair e esperar um carro de aplicativo durante a noite. Mas não com ela. E no caso, não tenho a quem recorrer.
- Estarei esperando, senhora Bongiove. Não se preocupe. Ficarei aqui até que me libere.
- Heitor o dispensou, por acaso?
- Sim, disse que depois que a buscasse, poderia ir embora.
Eu sorri, confusa:
- Quem sou eu para pedir que fique, não é mesmo? Pode ir, Anon. Eu dou um jeito depois.
- Vou ficar, senhora Bongiove.
Ele estacionou, na vaga ao lado do Maserati. Abriu a porta para mim, ajudando-me a descer com Maria Lua e depois abrindo o carrinho para eu poder colocá-la dentro.
- Eu amo quando você me chama de senhora Bongiove. Mas pode me chamar de Babi se quiser. Ou melhor