- Tem certeza? – perguntei, confuso.
- Sim, tenho certeza.
- Pobre Bárbara. – disse meu pai. – Ela me disse que sofria desta doença... Espero que logo ela fique bem.
- Estas doenças sexualmente transmissíveis às vezes não têm cura. – Celine continuou parecendo saber do assunto.
- E o que você pretende fazer, Heitor? Quanto à Bárbara e o outro rapaz? – Meu pai perguntou.
- Eu... Não sei.
- Bem, já que terminou seu café, vamos ao escritório.
Levantei, arrumando minha roupa que tinha amassado levemente.
- Quando descer, me procure, Heitor. Preciso falar com você. – Milena disse.
- Ok.
Segui meu pai até o elevador. Quando entramos e ele apertou o botão, senti um leve calor percorrendo meu corpo e tentei focar em qualquer coisa a não ser ela (a que pessoa que tentava povoar meus pensamentos em tempo integral) novamente.
Eu não tinha entrado ali depois do ocorrido. E parece que tudo conspirava para que ela estivesse sempre na minha vida, de uma forma ou de outra. Qual a probabilidade de voc