Foi tudo muito rápido e quando percebi a porta se abriu.
Não tinha ninguém ali, mas a música podia ser ouvida. Estávamos na espécie de sala, por onde eu havia subido com Allan anteriormente.
A luz forte foi um toque de realidade. Saí do elevador, com meu corpo estremecido e tentando encontrar as palavras certas antes de ir embora.
- Finalmente. – Sorri, sem olhar nos olhos dele. – Eu... Preciso ir.
- Não pode sair com o vestido assim... Aparece todo seu corpo.
Parei, sem saber o que fazer. Ele retirou o casaco e colocou sobre meus ombros:
- Creio que isso resolva um pouco. Mas posso pegar um vestido de Milena se você quiser.
- Não... Não precisa. Obrigada pelo casaco... Eu... Mando devolver. – Fui saindo.
Ele foi atrás de mim, pegando meu braço. Quando me puxou, fui obrigada a encará-lo.
- Bárbara... Eu...
A porta se abriu e Celine, que agora eu sabia que não era a mãe verdadeira dele, apareceu. Os olhos dela foram diretamente à mão dele sobre meu braço e ela não disfarçou a insatisfa