O choro de Violet é quase um grito silencioso de ajuda.
Ela já sabe onde se meteu, e agora reconhece que é um abismo do qual não consegue mais sair.
Os anos de amizade intensa são postos à prova agora que Cassandra a acolhe. Ela mostra o quanto sempre torceu por Violet, embora a mesma a estivesse afastando anteriormente.
—Amiga... —Diz Cassandra, hesitando soltá-la. —Você tem passado dias terríveis. A gente pode conversar?
Seu tom de voz é suave e quase infantil. Cassandra nunca havia visto Violet dessa maneira, desde o abandono de seu pai, na infância. Tyler abriu feridas profundas e criou cortes colossais nas carnes da jovem Jacobs, e ela sabe que essas novas feridas ficarão para sempre inflamadas em seu ser.
Com sufoco e relutância, Violet solta Cassandra e esfrega as costas das mãos pelo rosto, afim de secar as lágrimas volumosas que escaparam e molharam sua pele abatida. Ela se abaixa brevemente e pega a sacola de papel, segurando-a como se fosse um bem precioso, onde a mantém p