Capítulo 12

Minha camisa fumê sobre a penteadeira, meu quarto estava do jeito que deixei ao sair pela manhã. A casa tinha os traços marcantes de um aconchego. O silêncio do lugar foi interrompido pelo barulho da caminhoneta do vizinho. Eu não sei por qual motivo ele gostava de fazer barulho, mas aquilo doía meus tímpanos e ainda quebrava o adorável silêncio. Arrumei algumas e fui para a cozinha ler um pouco.  Estava ouvindo rádio, a rádio de meu amigo, ouvindo a voz comunitária, que naquela ocasião falavam de lugares na cidade que precisavam de reparos. Como voz do povo Viamonense, eu gostaria de saber a que nível aquela estação de rádio atingira naquele momento, pois o assunto era interessantíssimo. Os debates me distraiam. E distraiam dos últimos fatos que faziam-me pensante a todo instante. Mandei uma mensagem, pedi uma música. “Minha amiga Daniela, pede uma canção dos anos 80. Como se eu voltasse ao passado e me fizesse flutuar aos caminhos dos quais eu já passei e viesse junto com a m

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