Dalila sentiu que poderia recordar aquela cena por toda a vida.
Atrás dela, o abraço caloroso de Álvaro, e à sua frente, uma enorme janela de vidro com luzes de neon piscando do lado de fora, como se o mundo inteiro estivesse celebrando sua felicidade.
No entanto, na realidade, apenas eles existiam um para o outro.
Quando a alegria cessou, já passava da uma da manhã.
Álvaro conduziu Dalila ao banheiro para que se limpassem, e só então retornaram ao quarto para descansar.
Quanto à desordem na sala de estar, decidiram que a arrumariam na manhã seguinte.
No apartamento de Emerson na Cidade do Sol, desde que chegaram em casa, Sabrina seguia Emerson como uma sombra.
— Emerson, você ainda não me pagou a aposta que ganhei. Eu já lhe havia dito que a intuição dos homens não é confiável. Você não acreditou, agora acredita, né?
Os lábios finos de Emerson se curvaram em um sorriso sutil, e a luz laranja iluminou seus ombros, o envolvendo em um brilho suave.
Ele baixou o olhar para Sabrina, puxou