Se passaram três dias e Gabo ainda não acordara. Minhas esperanças estavam se esvaindo. Eu o via cada vez mais pálido, apesar das transfusões de sangue. Meu amor estava morrendo. Estava desistindo.
- Acorde amor, você precisa acordar. Precisa conhecer seu filho. - falei colocando a mão dele sobre a minha barriga.
- Filho?
Era a voz dele? Olhei de volta para o rosto do meu noivo, e meu Deus, ele estava com os olhos abertos. Ele estava acordado.
- Você...você acordou?
- Eu estive dormindo?- Você estava em coma. Todos achamos que ia morrer.- Então foi tudo um sonho?- O que?- Eu estava...com a minha mãe.- É provável.- Ela dizia coisas estranhas...mas espera...você disse filho?- Eu disse.- Você está...eu vou ser...ah meu Deus eu vou ser pai!- Fique quieto, você não pode se esforçar.- Malu, a vida toda eu achei que não pudesse ter filhos.- E eu sempre te disse que você era um homem completo. - Ah Malu, como eu