RUBY PORTMAN
Tudo bem, se for refletir minuciosamente, prestando atenção na sequência de acontecimentos daquela madrugada, não fui eu que cedi, não, claro que não.
O homem aparentemente centrado demais, correto de mais, arrogante de mais, é que me prensou contra a parede e bem…, fez o que fez.
Os meus fios de cabelo, antes perfeitamente alinhados, agora estão completamente selvagens, tão emaranhados que era fácil deduzir o que fiz durante a noite, isso ou eu dormia ridiculamente mal.
A minha boca, antes tingida em escarlate, agora é uma bagunça de cores e durante aquele pequeno período, contei baixinho, esperando os segundos para que a minha humilhação acabasse.
— Merda — choraminguei virando a cabeça para o travesseiro, esperando que ele tivesse o poder de abafar por completo o ruído de frustração que escapou da minha garganta.
— Eu não vou te comer. Quando eu for fazer isso, você estará sóbria que é para recordar muito bem de como eu fodi a sua boceta até me implorar por descanso