“Anderson”
Não tinha como negar que eu tinha ficado morrendo de ciúmes da ferinha. Aquele garoto era um idiota, mas tinha a idade dela, ninguém questionaria se eles namorassem, e ele era o tipo que as meninas acham bonitinho. Mas a ferinha como sempre tinha a resposta, foi até lá e o colocou no lugar dele, que era bem longe dela. E ainda disse que tinha namorado, aquela atrevidinha era impossível!
Mas eu queria mesmo era ter dado um beijo nela, ali no meio daquela sala, para que todos soubessem que o namorado era eu, ou pelo menos eu esperava que fosse. Só que eu não podia fazer isso, porque eu ainda não era o namorado dela, embora eu sentisse que era dela, mas também porque eu precisava preservá-la da maldade daqueles adolescentes que pareciam perder muito tempo pensando em formas de sacanear os colegas.
E enquanto eu dirigia pra casa dela eu só pensava em parar o carro e dar um beijo nela, porque eu já não tinha paz, só pensava em beijá-la, estava ansioso por isso, mesmo sabendo que